Como já falamos aqui anteriormente, o Bolinha teve uma crise de dor no começo de junho e foi parar na emergência veterinária. Com isso, começou nossa jornada em busca de tratamentos integrativos que pudessem oferecer uma melhor qualidade de vida para ele.
Nós já explicamos sobre o mundo das terapias alternativas no nosso blog (clique aqui para ler) e hoje, aprofundamos ainda mais nessa área com técnicas incríveis para melhorar o bem-estar dos nossos bebês de quatro patas.
Os animais são seres conscientes, com sentimentos e emoções assim como nós. Sabendo disso, surge a comunicação animal intuitiva. Uma técnica em que nos conectamos com a energia universal superior e, a partir desse estado expandido de consciência, nos comunicamos com o paciente de forma mental. Os animais já possuem a habilidade de se comunicar telepaticamente e, a partir do momento em que nos conectamos com seu campo energético, podemos receber as suas mensagens, sendo que alguns deles se comunicam apenas por figuras e imagens e outros com palavras propriamente ditas. Por meio da comunicação conseguimos entender melhor aquilo que o pet precisa, se há algo que podemos fazer por ele para auxiliar no seu processo, dissolver traumas, explicar situações como a chegada de um novo pet na casa, etc.
Para explicar melhor sobre essas e outras técnicas, batemos um papo com a veterinária nutróloga e holística Monique Paludetti, que também é formada em Thetahealing, Reiki Usui e Comunicação Animal. “Costumo utilizar a comunicação animal sempre associada ao thetahealing, para que as duas ferramentas em conjunto possam potencializar o tratamento e trazer uma cura mais rápida daquela questão a ser trabalhada”, diz.
Thetahealing
O thetahealing é uma técnica de cura energética que se baseia em se conectar com níveis elevados de consciência através das ondas cerebrais theta, que são ondas de relaxamento profundo, de modo a auxiliar o ser que está recebendo a terapia.
O thetahealing nos fornece muitas ferramentas, podendo ser utilizado para harmonização dos chakras, leitura intuitiva da energia do paciente, cura de algum trauma ou desequilíbrio físico e emocional. A técnica pode ser utilizada para seres humanos e animais não humanos.
“A diferença é que quando utilizamos em animais não utilizamos a comunicação verbal, mas sim a comunicação telepática e intuitiva. O thetahealing pode ser feito, por exemplo, em um cão que sofreu algum trauma, utilizando a comunicação animal para chegar à origem daquele trauma e então a partir de comandos para o subconsciente e visualizações realizamos a reprogramação do subconsciente auxiliando na cura daquela questão”, explica Monique.
Reiki Usui
O reiki é uma técnica energética em que o profissional se conecta com a energia universal “rei” e atua como um canal para transmitir energia vital “ki” para o paciente. O envio de energia é feito através de imposição das mãos e pode ser realizado tanto presencialmente quanto à distância. Os cães e gatos, assim como nós, possuem centros de energia chamados chakras, sendo 7 deles iguais ao que nós possuímos: coronário, frontal, laríngeo, cardíaco, plexo solar, umbilical e base. Já o 8º chakra é o braquial, que atua na conexão com os humanos.
O canal que liga os 8 chakras é oco por dentro, assim como um bambu, permitindo com que a energia flua de forma livre entre um chakra a outro. Caso haja um bloqueio em um desses vórtices a energia não flui e pode ficar estagnada, trazendo desequilíbrios para aquele ser.
“Um paciente que possui um bloqueio no chakra cardíaco, por exemplo, pode apresentar alterações emocionais como síndrome de separação com apego excessivo ao seu tutor. O reiki vai atuar diretamente nesses centros de energia fazendo com que a energia flua de forma mais harmônica e equilibrada entre eles”, comenta a veterinária holística.
Integrações
Os animais são seres que podem absorver energia dos ambientes e das pessoas ao redor, auxiliando na transmutação e limpeza energética. Os gatos, por exemplo, tendem a doar energia para que aconteça essa transmutação. “Eu brinco que são reikianos por natureza. Utilizando os tratamentos integrativos auxiliamos esses seres a se reconectar com níveis energéticos mais elevados, além de promover bem estar físico, mental e espiritual”, diz Monique.
Além disso, é preciso usar as técnicas de forma integrada. Quanto à alimentação, por exemplo, é requisito básico para a saúde de um pet, para fornecer todos os nutrientes mínimos para que todos os sistemas funcionem adequadamente.
“Gosto da frase ‘que seu alimento seja também o seu remédio’ pois acredito que a partir da alimentação podemos auxiliar a retardar a progressão de doenças e até amenizar sinais clínicos decorrentes delas. Através da nutrição adequada proporcionamos melhor qualidade de vida para aquele animal”, esclarece Monique e completa: “Os tratamentos integrativos são recomendados para todos os pets mas indico principalmente para aqueles que sofrem de desordens emocionais como ansiedade, síndrome de separação, agressividade e para aqueles que possuem alguma doença física, seja ela aguda, por exemplo, em casos de pancreatite ou alterações crônicas como um tumor.”
Os tratamentos podem ser realizados por qualquer pessoa que tenha feito os cursos em centros habilitados.. A medicina veterinária auxilia no tratamento pois faz com que o profissional conheça mais profundamente os sistemas e questões de saúde que os pets possam vir a ter, porém não é requisito básico para que se torne reikiano ou thetahealer animal.
“É importante frisar que os tratamentos são complementares e de forma alguma devem substituir a avaliação e tratamento clínico”, finaliza Monique Paludetti, que atende como nutróloga em São Paulo, no ABC Paulista e em clínicas veterinárias em toda região. Os atendimentos holísticos são feitos a domicílio e à distância de forma online.